21 novembro 2011

ressano garcia

Na Europa, que hoje tanto se discute, estamos habituados a viajar entre países sem qualquer tipo de preocupação ou limitação; aqui, tal como num passado europeu não assim tão distante, temos que dar contas ao estado sobre de onde, quanto tempo e para onde, não podendo os visitantes permanecer no país mais do que 30 dias consecutivos. Esta realidade obrigou a mais uma deslocação à África do Sul, apenas para cumprimento dessa formalidade.
Uma vez atravessada a fronteira e a bem das aparências (as travessias de fronteira devem ter outra finalidade teórica que não o visto), decidimo-nos por permanecer do outro lado durante cerca de uma hora, e mesmo não sendo complicado ter uma permanência mais curta que aquele minuto que dispendi há coisa de um ano, foi a única vez que atravessei uma fronteira apenas para ir a um restaurante de fast-food - um KFC à moda local, com molho picante.
No regresso, o primeiro funcionário embirrou com a quantidade de vistos de um dos passaportes, o que nos deixou apreensivos quanto à possibilidade de reentrada e sem qualquer motivo para sorrisos - pelo menos até à chegada de um chefe de semblante austero, cuja placa de identificação quase nos fez desmanchar a rir. Mas a cara de poucos amigos revelou-se enganadora, já que o chefe Tototo emitiu novos vistos sem levantar qualquer tipo de objecções.

(não, não me recordo do primeiro nome dele - como poderia?)

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