18 fevereiro 2011

para dentro cá fora

Aqui ao lado existem paisagens inesperadamente parecidas com aquelas a que nos habituámos na nossa Lusa terra. Estas prolongam-se para além do que se vê e vão até ao que se pode saborear.
À distância, a viagem de ontem poderia ser descrita como uma deslocação ao longo de um qualquer IP do interior beirão, com direito a velocidades consideráveis (o Toyota não dava mais, eu bem que tentei...), com uma vista sobre a planície alentejana; para nos sentirmos ainda mais em casa, a era-nos dada oportunidade de reabastecer numa estação de serviço que nos é familiar. Claro que visto mais de perto, embora não muitas, as diferenças surgem, e deixam transparecer que a mão de obra daqui é mais barata (são muitos, lavam gratuitamente o vidro e verificam o óleo) e as pessoas até são sorridentes.
Ao almoço, num restaurante cuja decoração era constituída pela mais pirosa faiança nacional, que fazia publicidade em português a vinho alentejano e onde o prato do dia era chanfana de cabrito, optámos pelo muito bem confeccionado bife de alcátra, acompanhado por uma Sagres bem gelada.
De regresso a casa, a paisagem volta ao habitual. Aqui, as vacas, em vez de deixadas em liberdade no pasto, são obrigadas deitar-se na traseira de uma pick-up para serem transportadas (sim, estava bem viva). Em maior conforto que muitos...

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