Aqui ao lado existem paisagens inesperadamente parecidas com aquelas a que nos habituámos na nossa Lusa terra. Estas prolongam-se para além do que se vê e vão até ao que se pode saborear.
À distância, a viagem de ontem poderia ser descrita como uma deslocação ao longo de um qualquer IP do interior beirão, com direito a velocidades consideráveis (o Toyota não dava mais, eu bem que tentei...), com uma vista sobre a planície alentejana; para nos sentirmos ainda mais em casa, a era-nos dada oportunidade de reabastecer numa estação de serviço que nos é familiar. Claro que visto mais de perto, embora não muitas, as diferenças surgem, e deixam transparecer que a mão de obra daqui é mais barata (são muitos, lavam gratuitamente o vidro e verificam o óleo) e as pessoas até são sorridentes.
Ao almoço, num restaurante cuja decoração era constituída pela mais pirosa faiança nacional, que fazia publicidade em português a vinho alentejano e onde o prato do dia era chanfana de cabrito, optámos pelo muito bem confeccionado bife de alcátra, acompanhado por uma Sagres bem gelada.