31 julho 2010

wheels

 Na questão da escolha do carro convém ter em atenção que:

  • as estradas principais apresentam um grau de conservação razoável, sendo inclusivamente cobradas portagens em algumas delas, convenientemente alcunhadas de auto-estradas; fora isso, temos que enfrentar estradas de terra batida;

  • as ruas principais das cidades são geralmente largas e bem pavimentadas, mas fora dos trajectos preferenciais o alcatrão que sobrevive deve ser pelo menos da minha idade (i.e., jurássico - melhor antecipar-me aos comentários...), e faz-nos ter saudades dos caminhos de terra extra-urbanos;

  • dados os hábitos de condução daqui nas ultrapassagens e regras de prioridade, onde impera a criatividade, recomenda-se que, mais do que estilo ou conforto, dimensão;

  • a fiscalidade sobre as viaturas novas agrava o preço destas quase em 100% face aos preços europeus, o que torna acessível pouco mais que um segmento A - ou um B coreano ou malaio;

  • as viaturas usadas, muitas delas estreadas por um distante cidadão nipónico, apresentam uma idade média que ultrapassa facilmente os 10 anos - apesar do bom estado aparente, face à benevolência do clima local.
nisto. Daqui a uns dias, claro, que ainda só passaram 3 semanas desde que se começou a tratar do assunto.

4 comentários:

Stiletto disse...

Não há por aí jeeps?

cai de costas disse...

Claro que há. Mas posso precisar de dar boleia a 10 pessoas.

Stiletto disse...

Não tem problema nenhum. Quem não se conseguir inserir num dos 5 lugares vai no porta bagagens :-P
Sabes que eu sou muito prática, ó

Paulo de Almeida disse...

Arranjo um UMM com 17 anos e pouco mais de 120000kms reais!
Aquilo é praticamente tudo ferro do bom e quem lá bater de certeza se arrepende.
Pode sempre pintá-lo de uma qualquer cor fluorescente (para se ver de noite) e colocar-lhe um rotativo laranja, para se reconhecer à distância.

P.A